segunda-feira, outubro 25, 2004
Terra de 2ªfeira
Diz o Marco:
Não me parece que alguém possa ser excluído de Deus por possuir muitos bens materiais; parece-me mais plausível que uma pessoa se auto-exclua, de Deus por apego excessivo aos seus bens materiais (sejam muitos ou poucos).
Diz o Zé Filipe: A primeira realidade é o acolhimento do Outro. A espiritualidade cristã não busca nenhuma auto-iluminação, nenhuma auto-elevação espiritual. Tão pouco busca energias cósmicas ou passar pela vida evitando o sofrimento. A espiritualidade cristã é a vivência com outros, na relação com outros e com a natureza, de um estilo de vida coerente com a sua mensagem de Amor. A mensagem da Ressurreição é também essa: a morte, a separação suprema entre as pessoas, não terá a última palavra. Assim, a questão do cristianismo não é tanto de religião, mas sobretudo de humanidade. Não é tanto uma questão de re-ligação de cada pessoa a Deus, mas sobretudo de encontro de Deus na relação entre as pessoas. Por isso se diz que ninguém se salva sozinho, ou que ninguém é livre sozinho. A nossa liberdade não acaba onde a do outro começa mas, precisamente ao contrário, a nossa liberdade só é plenamente vivida enquanto participa na liberdade do outro. Não sou plenamente livre enquanto houver quem vida oprimido.
Não me parece que alguém possa ser excluído de Deus por possuir muitos bens materiais; parece-me mais plausível que uma pessoa se auto-exclua, de Deus por apego excessivo aos seus bens materiais (sejam muitos ou poucos).
Diz o Zé Filipe: A primeira realidade é o acolhimento do Outro. A espiritualidade cristã não busca nenhuma auto-iluminação, nenhuma auto-elevação espiritual. Tão pouco busca energias cósmicas ou passar pela vida evitando o sofrimento. A espiritualidade cristã é a vivência com outros, na relação com outros e com a natureza, de um estilo de vida coerente com a sua mensagem de Amor. A mensagem da Ressurreição é também essa: a morte, a separação suprema entre as pessoas, não terá a última palavra. Assim, a questão do cristianismo não é tanto de religião, mas sobretudo de humanidade. Não é tanto uma questão de re-ligação de cada pessoa a Deus, mas sobretudo de encontro de Deus na relação entre as pessoas. Por isso se diz que ninguém se salva sozinho, ou que ninguém é livre sozinho. A nossa liberdade não acaba onde a do outro começa mas, precisamente ao contrário, a nossa liberdade só é plenamente vivida enquanto participa na liberdade do outro. Não sou plenamente livre enquanto houver quem vida oprimido.