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sexta-feira, dezembro 23, 2005

Ouvi estas por aí e gostei: 

O Natal é o sorriso de Deus.

(Cbs)

e na margem da alegria:

(...)
Li por exemplo a bíblia li Pessoa e pertenci à igreja ocidental
e tenho de reconhecer que não sei nada do natal
Mas se assim é porque diabo sofro como sofro eu afinal
Porque me atinge assim palavra tão fatal?
Que passado distante permanece actual?
Como é que uma mera palavra se me torna visceral?
(...)
Mas para que me serve tudo isso se naquela capital
entre pessoas que inocentemente falam do natal
eu que conheço as coisas e as palavras de maneira oficial
que como linguista as trato de igual para igual
travo afinal inexorável batalha campal
com tão simples significante como o de "natal"?
E entre línguas diversas num aeroporto do nepal
alguém bem insensível sofre mais do que um sentimental
pois pressente em janeiro que se foi há muito o natal.


Ruy Belo (Sobre um simples significante)

segunda-feira, dezembro 05, 2005

em resumo 

“A enorme grandeza do cristianismo reside no facto de não procurar um remédio sobrenatural contra o sofrimento, mas sim uma prática sobrenatural do sofrimento.”

Simone Weil, A Gravidade e a Graça (ed.Relógio d´Água)

sexta-feira, dezembro 02, 2005

tempo de semear 

O comité central lá da terra decidiu e bem abrir uma sucursal com um nome inspirado: sementes da terra. A bem dizer não foi bem abrir uma sucursal; foi antes um grupo de retalhistas que decidiram abrir um armazém grossista - é lá que está e estará o material que a gente consome, recolhe, mistura e reutiliza na laboriosa produção das nossas postas das 4ªs feiras. Se forem já se podem entreter com umas sábias e honestas reflexões sobre o laicismo e sobre a moral sexual (e não social, como tinha aqui posto inicialmente, certamente por lapso anti-freudiano...). Ah! E desde hoje está lá uma pequena pérola, penso que sobre o papel da mulher na Igreja.

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